2.12.10

Siiim, se pode comer muito bem em Paris sem pagar caro

No início de novembro uma das minhas primas esteve aqui em Madri, voltando de Paris para o Brasil, e me fez uma visitinha. Adorei a visita e adorei o livro que ela me deixou de presente dizendo que tinha usado e abusado dele e não precisava mais. O livro se chama Bistrôs Paris: onde comer bem, bacana e barato, do Alex Herzog, chef e fotógrafo. É um guia genial de lugares geniais onde comer na bela Paris sem perder um olho da cara na hora de pagar a conta. Eu sei que guias são para consultar e não para ler, mas comecei a ler e não consegui parar. Cada dica do autor vem acompanhada de uma ou mais lindas fotos e o seu estilo de escrever dá uma vontade incontrolável de fazer a mala e viajar a Paris só para conhecer um por um desses deliciosos bistrôs. Todos eles estão agrupados por arrondissements e fechando cada descrição há um pé de página com informação adicional e indispensável como endereço e telefone, metrô, tipo de cozinha, faixa de preços, dias e horários de funcionamento e lugares para visitar perto dos bistrôs, além de dicas de filmes associados a alguns deles.
Depois de tudo isso você encontra a seção Gourmandises, um tesouro com os melhores endereços de boulangeries, pâtisseries, charcuteries, lojas de vinhos, utensílios culinários, livrarias especializadas, etc, etc, etc. E ainda um pequeno dicionário com as palavras mais usadas na gastronomia francesa (umas 300 mais ou menos) para ajudar aos que não dominam o idioma a não ficar com cara de ponto de interrogação na hora de ler o cardápio e fazer o seu pedido.



Realmente usou e abusou dele. :)



























Bistrôs Paris: onde comer bem, bacana e barato / Alex Herzog
Bom Texto Editora, 2009

26.9.10

Halles Saint-Géry, de catedral gótica a centro cultural

Sem dúvida um lugar com muita história que vale a pena visitar em Bruxelas. A igreja gótica de Saint-Géry ocupava esse pedacinho da cidade até ser demolida entre 1798 e 1801 durante o regime francês. Em seu lugar nasceu uma praça pública no centro da qual se construiu uma fonte em forma de pirâmide em 1802. Nessa praça se organizavam vários mercados de rua, parecidos com as nossas conhecidas feiras públicas. Em 1881 começou a construção do mercado (les halles) de Saint-Géry, ativo até 1977, quando foi fechado depois de anos de paulatino abandono por parte dos comerciantes, iniciado após a segunda guerra mundial.
O edifício é um magnífico exemplo da arquitetura de mercados cobertos da época, em ferro e tijolos vermelhos em estilo neo-renascentista flamengo. Totalmente restaurado, hoje é um centro de informação e exposições e um café-bar, o Café des Halles, onde ainda se conserva, no mesmo lugar de sempre, a antiga fonte. A praça e seus arredores são muito frequentados por gente jovem de Bruxelas e de outros países.











Halles Saint-Géry
Place de Saint-Géry 1, Bruxelas.
Os espaços de exposições estão abertos das 10.00 às 18:00 e a entrada é gratuita.
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Café des Halles

21.9.10

EXKI, um fast-food diferente em Bruxelas

Bruxelas é o paraíso da cerveja, dos mexilhões e das batatas fritas. Mas convenhamos, não dá para comer isso o dia inteiro. Que tal uma opção super saudável para equilibrar a balança? EXKI é um restaurante de comida rápida saudável e de qualidade a dois passos da Grand Place, no centro histórico da capital belga.
Aqui você vai esquecer aquela máxima de que comer rápido é comer mal. Durante todo o dia o EXKI propõe saladas, iogurtes, sanduíches, sopas, sucos, tortas de legumes, tudo fresquíssimo. Muitos dos produtos comercializados pela cadeia têm o selo BIO (ecológico). É o caso do pão, do leite, dos iogurtes e dos legumes, só para citar alguns. Os pratos preparados são embalados em recipientes que respeitam o meio ambiente. E o café, supreendentemente bom, é proveniente do comércio justo. Você pode levar sua comida para comer em qualquer lugar ou degustá-la no local, muito bonito e acolhedor, com uma decoração muito cuidada.
Quanto aos preços, dê uma olhadinha nos cardápios, mas só para ter uma ideia um jumper breakfast com fruta, granola e iogurte BIO e café ou chá custa 4,30 €. Tentador, verdade?

Sírva-se...
... e bon appétit!














EXKI
Rue Marché aux herbes 93, Bruxelas. Existem outros 16 restaurantes EXKI em Bruxelas. Veja aqui os endereços.
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15.9.10

À table!

O terraço do restaurante La Table d'Aurore
















Chegou a hora do almoço ou do jantar e bateu aquela preguiça de procurar um lugar legal onde comer em Saint-Guillem? Minha sugestão é o restaurante La table d'Aurore. Não posso dizer que é barato, um menu pode custar entre 20 e 28 euros sem bebida. Mas nunca comi uma truta tão fresca e bem preparada como a deles, simplesmente porque é de Saint-Guillem, pescada ali mesmo. Os pratos são simples e saborosos, elaborados com produtos da estação, geralmente verduras preparadas à maneira tradicional do sul da França. Dependendo da época do ano as refeições são servidas numa maravilha de terraço, à sombra de plátanos centenários e ao lado do rio Hérault. Precisa mais?
La Table d'Aurore é o restaurante do hotel Le Guillaume d'Orange, uma boa opção para hospedar-se com muito encanto. Este pequeno hotel rural é uma casa antiga restaurada respeitando suas características originais sem perder nada de conforto. O que mais me chamou a atenção no quarto foi o revestimento de juncos do mar no chão, como se fosse um carpete. Tudo, das cortinas ao banheiro, é de muito bom gosto. Para quem prefere a simplicidade ao luxo, perfeito.

La Table d'Aurore
Avenue Guillaume d'Orange 2, Saint-Guillem-le-Désert.
Aberto todos os dias das 12:00 às 15:00 e a partir das 19:30. Convém reservar.
Mapa
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Hôtel Le Guilhaume d'Orange
Avenue Guillaume d'Orange 2, Saint-Guillem-le-Désert.
Preços por quarto: 68 €, 88 € ou 98 € sem a taxe de séjour que é de 0,20 €. Esta taxa se paga em muitos lugares da França reconhecidos como estações de turismo.
Meia pens
ão (1 refeição/1 noite) por pessoa: 58 €, 68 € ou 74 € a partir de 3 noites.
Café da manhã: 7,80 €.
Reservas: 04 67 57 24 53, ou por mail contact@guilhaumedorange.com
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PDF com mais informação e fotos

17.8.10

Saint-Guillem-le-Désert, uma cidade de brinquedo

No ano de 804 o nobre guerreiro Guillaume de Gellone, primo de Carlos Magno, fundou o mosteiro de Gellone às margens do rio Verdus. Nessa época já havia deixado atrás as armas e as guerras para ser monge. Depois de sua morte, o mosteiro passou a chamar-se Saint-Guillem (forma occitana de Guillaume) em sua homenagem. Ao redor dele nasceu o pequeno burgo de Saint-Guilhem-le-Désert, no século XI.
Toda construída de pedra em suaves tons de amarelo, Saint-Guilhem-le-Désert parece uma cidade de brinquedo perdida em um vale encantado. É pequenina, mas sem se dar conta você passará horas caminhando pelas ruazinhas e descobrindo preciosos detalhes: uma porta, uma janela, um jardim, glicínias floridas, uma sacada. De visita obrigatória são a Place de la Liberté, a Igreja de Saint-Laurent (século XI), a torre das prisões e o Castelo do Gigante, ambas fortificações medievais, e o Mosteiro de Gellone, Patrimônio da Humanidade desde 1998.
















Saindo da Place de la Liberté à pé você pode conhecer as montanhas de Saint-Guillem através de três caminhos. O do Cirque du Bout du Monde ou de l'Infernet, por exemplo, leva à nascente do rio Verdus em uma hora de caminhada ida e volta. Os outros dois caminhos levam à Capela de Notre Dame du Lieu Plaisant (século XI) e ao caminho Fenestrettes, uma antiga trilha de mulas que hoje faz parte do caminho de Santiago.
Para quem quer mais, há muito que ver e fazer na bela região de La Vallée de l'Hérault, começando pelas gargantas do rio (les Gorges de l'Hérault) e a Ponte do Diabo (Le Pont du Diable). Saint-Guillem é o ponto de partida e o quartel general perfeito para muitas excursões. Por isso o próximo post será uma boa dica de onde se hospedar e comer nessa cidade de brinquedo.

Uma curiosidade: quando Guillaume de Gellone chegou a esse lugar depois de haver atravessado as gargantas do rio Hérault, definiu-o como um deserto pela ausência de gente, por isso o le désert do nome.

Caminho do Cirque du Bout du Monde ou de l'Infernet
















Mais sobre Saint-Guilhem-le-Désert 
Commune de Saint-Guillem-le-Désert (francês)
Saint-Guillem-le-Désert (site não oficial, francês)
Office de Tourisme Vallée de l'Hérault (espanhol, inglês e francês). Mais links muito úteis no Catálogo de enlaces.
Saint-Guillem em Les Plus Beaux Villages de France (francês e inglês)
Mapa

Mais sobre La Vallée de l'Hérault
Hérault Tourisme (vários idiomas)
Sites d'exception en Languedoc (francês e inglês)

6.8.10

Um restaurante caseiro de verdade em Lisboa

Descobrimos o Restaurante Caseiro quando procurávamos um lugar para almoçar com nossos sobrinhos depois de visitar o Mosteiro dos Jerônimos. Passamos pela porta, olhamos pela janela e gostamos. Entramos e não nos arrependemos, tanto que repetimos na última vez em que estivemos em Lisboa. Está sempre lotado, isso sim, e convém reservar nem que seja meia hora antes.
A comida é típica portuguesa, caseira, simples e bem feita. Nota dez para os peixes, fresquíssimos, com o bacalhau em primeiro lugar. Para acompanhar, uma garrafa de vinho verde frio (gostamos do Muralhas). E para terminar, uma sobremesa da casa e um café desses que só os portugueses sabem fazer. 

O proprietário e os garçons são atenciosos e estão sempre de bom humor. No cardápio há pratos e preços para todos os gostos e bolsos. As porções são realmente enormes, dá para dispensar os aperitivos sem problema. Aliás, antes de sentar-se não é má ideia dizer educadamente ao garçom que você não os quer: um pratinho de jamón curado e outro de queijo custam 11,00 € e chegam à sua mesa antes mesmo de que você se dê conta.
Se sobrar lugar no estômago para mais comida, o Caseiro está práticamente na frente da famosa Casa dos Pastéis de Belém.


Restaurante Caseiro
Rua de Belém 35, Lisboa.
Aberto de segundas a sábados das 12:00 às 15:00 e das 19:00 às 22:00. Fechado aos domingos e em agosto.
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29.7.10

Jardim Botânico, um oásis no centro de Lisboa

Lisboa, 40 graus. Insuportável quando não se está debaixo de uma boa sombra ou tomando litros e litros de sumo ou água. A sombra sem o burburinho da cidade você encontra no belo Jardim Botânico de Lisboa por módicos 1,50 € (preço da entrada para adultos).
O jardim começou a ser plantado em 1873 e foi inaugurado em 1878. Em um passeio sem pressa pelas bonitas alamedas com ar antigo se pode ouvir os passarinhos, sentir o cheiro das árvores e da terra e fazer descobrimentos. Também se pode sentir saudades. A coleção de palmeiras me fez voltar à avenida Osvaldo Aranha de Porto Alegre, e os xaxins recordaram minha infância no interior do Rio Grande do Sul. Uma experiência única é entrar no pequeno borboletario, onde dezenas de borboletas voam sem medo ao redor dos visitantes, ocupadas únicamente em desfrutar das suas poucas horas de vida no meio das plantas de que elas mais gostam.
Leve um livro e sente-se em um dos bancos do Jardim para ler um pouquinho. Você vai sair dali como novo.

Fotos: José Luis Martín

Jardim Botânico- Museu Nacional de História Natural
Rua da Escola Politécnica 58, Lisboa.
No verão (1 de abril a 31 de outubro) aberto de segundas a sextas das 9:00 às 20:00, fins de semana e feriados das 10:00 às 20:00. No inverno (1 de novembro a 31 de março) aberto de segundas a sextas das 9:00 às 18:00, fins de semana e feriados das 10:00 às 18:00. Fechado nos dias de Natal e Ano Novo.    
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Metrô Rato, Linha Amarela.
À pé, subindo a Sétima Colina, que se estende entre o Cais do Sodré e o Rato.

2.7.10

Chá? Kusmi Tea!

O nº 75 da Avenue Niel
Os 140 anos de história da marca Kusmi Tea começaram na Rússia, quando o jovem Pavel Michailovitch Kousmichoff chegou a São Petersburgo em busca de trabalho. Começou como entregador em uma loja de chás e foi lá que aprendeu a preparar as misturas de chás, tendo como professor o próprio diretor da loja. Em 1.867 nasce a casa de chá P. M. Kousmichoff. E em 1.917 Kusmi Tea chega a Paris com a criação da Maison Kusmi-Thé.
Hoje já são quatro lojas e dois pontos de distribuição em estabelecimentos autorizados como a BHV e La Grande Epicerie. Adoramos comprar no nº 75 da Avenue Niel, uma lojinha antiga no fundo de um corredor, onde dá gosto entrar e ver aquela coleção imensa de latinhas coloridas em velhas prateleiras de madeira. Todos os chás têm uma amostra para que o cliente possa sentir o seu aroma. E que aromas! Nossos preferidos são o Earl Grey, o Kashmir Tchaï, o Thé Vert à la Menthe Nanah e o Prince Wladimir. Uma lata de 125 gr. custa por volta de 11,00 € dependendo do chá.
A loja da Rue de Seine, mais central e super contemporânea, tem um salão de chá no segundo andar.
Notícia de última hora: Kusmi Tea acaba de abrir seu "corner" no 6º andar das Galeries Lafayette Haussmann. Quanto mais, melhor!
Mais Kusmi Tea na Avenue des Champs Elysées, 71. Essa novíssima loja abre todos os dias sem exceção, de segundas a quartas das 11:00 às 22:00, quintas e sextas das 11:00 às 23:00, sábados das 10:00 às 23:00 e domingo das 10:00 às 22:00. Agora ninguém pode reclamar que não comprou Kusmi Tea porque as lojas estavam fechadas.

























Kusmi Tea Paris
75 Avenue Niel 75017 Paris. 56 Rue de Seine 75006 Paris. Veja os outros endereços na página de informação do site.
Mapa Avenue Niel
Mapa Rue de Seine
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24.6.10

Le 24, bistrô parisiense com alma do Périgord Noir














Quem já esteve viajando pelo Périgord Noir, no sudoeste da França, certamente provou a salade périgourdine, as famosas pommes de terre sarladaise ou o gâteau aux noix. Mmmmmmm! Pois o Le 24, um pequeno bistrô acolhedor e simpático, oferece um verdadeiro menu périgourdin por 24 euros no centro de Paris, pertinho da Notre Dame, além do plât du jour, mais em conta e também muito gostoso. Um delicioso brunch, uma épicerie e uma vinoteca com vinhos de Bordeaux e do sudoeste francês para venda e degustação completam esta pequena viagem pela Dordogne sem sair de Paris.
Convém chegar um pouquinho antes da hora do almoço, o restaurante está sempre cheio. Aproveite e dê um passeio pela encantadora galeria construída em 1.776.

Le 24
Cours du Commerce Sainte-André 59/61, Rue Sainte-André-des-Arts 75006 Paris.
Aberto segundas das 18:00 às 24:00, de terças a sextas das 10:30 às 15:00 e das 18:00 às 24:00, sábados das 10:30 às 24:00 e domingos das 11:30 às 16:00 para o brunch.  
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12.6.10

Sabonete de leite de burra, um luxo só

Imagine um sabonete de leite de... burra! Esquisito? Não, delicioso! Esses sabonetes e outros produtos de beleza à base de leite de burra estão à venda na lojinha L'Âne des Collines, no coração de Sarlat, a capital do Périgord Noir francês. Mas o sabonete é mesmo o produto estrela da pequena boutique: feito com 27% de leite, base 100% vegetal, sem corantes e com quinze perfumes a escolher, é um luxo principalmente para as peles secas e sensíveis. Já provei os perfumes de lavanda, folhas de figueira e amora selvagem. Uma barrinha de 100 gramas custa 5,50 € e dura bastante. Os sabonetes especiais custam de 6,50 € a 7,00 €.
Se você entende francês dê uma navegada no site e descubra mais sobre o leite de burra e a história do sabonete.













L'Âne des Collines
Place des Oies 24200 Sarlat.
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Foto da loja: anedescollines.com

11.6.10

Almacén Marabí, pequeno universo de feltro em Barcelona

Un rinoceronte de feltro












O bairro El Born de Barcelona está cheio de lojinhas de roupa, acessórios, bijuteria e decoração para garimpar coisas bonitas e diferentes e respirar novas tendencias. Na primeira vez que fui a Barcelona encontrei o Almacén Marabí e me apaixonei. Bonecos, bichos, brinquedos, esculturas, fantoches de dedo, tudo feito de feltro à mão pela designer argentina Mariela Marabí. Comprei um amor de dinossaurinho que me acompanha até hoje e que adoro. O Almacén Marabí é o endereço perfeito para passar um bom tempo sonhando e a ideia perfeita para um lindo presente.

Meu dinossauro de estimação














Almacén Marabí
Carrer Flassaders 30 bis 08003 Barcelona.
Aberto de terças a sábados das 12:00 às 14:30 e das 17:00 às 20:30. Fechado aos domingos.
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Metrô Jaume I (linha 4).
Parada Bicing: Estación Plaza Jaume Sabartés, 1.

Foto do rinoceronte: almacenmarabi.blogspot.com

3.6.10

Posada La Pastora e Apartamentos Uncastillo, hospede-se com encanto

Para terminar a trilogia sobre a Comarca de las Cinco Villas, aqui vão duas dicas de onde hospedar-se em Uncastillo, o quartel general perfeito para este roteiro alternativo: Posada La Pastora e Apartamentos Uncastillo. Estivemos nos dois e a nota é 10 em todos os sentidos. Os donos, Inma e Miguel, são um exemplo do saber fazer as coisas.
A pousada, no centro de Uncastillo, é perfeita para casais. Os quartos são de um bom gosto indiscutível, o café da manhã é uma maravilha, caseiro e com produtos típicos da região, a atenção aos clientes é excepcional. Não é por acaso que La Pastora faz parte da rede Rusticae de hotéis com encanto.
Já os apartamentos são ideais para famílias ou grupos de amigos e para quem quer ficar mais tempo pela região e prefere cozinhar a comer fora. São três, Arba, Riguel e Cadenas, com capacidade para até seis pessoas dependendo do apartamento. Todos com cozinha americana equipada e sacadinha com mesa e cadeiras para relaxar curtindo a paisagem ou lendo um bom livro. Todos diferentes entre si mas com o mesmo bom gosto e capricho que Inma e Miguel põem em tudo o que fazem.
Confira nos respectivos sites mais informação sobre serviços, preços, reservas e promoções. Vale a pena.

Um dos quartos da pousada











A sala/cozinha do apartamento Cadenas














Posada la Pastora
Calle Roncesvalles 1, Uncastillo 50678 Zaragoza, Aragón.
Preço por noite em quarto de casal: 74,00 €. Café da manhã à parte. 
Todos os quartos são para não fumantes. 
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Reservas: fone/fax 976 679 499

Apartamentos Uncastillo
Carretera de Luesia s/n, Uncastillo 50678 Zaragoza, Aragón.
Preço por noite para 4 pessoas em qualquer um dos apartamentos: 135,00 €. 
Web
Reservas: fone/fax 976 679 499, ou por mail lapastora@lapastora.net

Foto do quarto: rusticae.es

31.5.10

Uncastillo, uma pequena joia românica

Vista de Uncastillo desde a Torre del Homenaje














No post anterior falei da Comarca de las Cinco Villas como exemplo de roteiro alternativo. Neste vou falar de uma delas, onde já estive duas vezes: Uncastillo. Esta cidadezinha medieval é considerada o melhor conjunto românico do século XII da Espanha. Em 1966 foi declarada Conjunto Histórico-Artístico.
Reserve pelo menos um dia para visitá-la com a atenção que ela merece. Siga o sobe-e-desce das ruelinhas estreitas sem pressa, olhe para cima, para baixo e para os lados porque há muitos tesouros para descobrir. Não deixe de visitar o castelo, onde ainda se conservam a Torre del Homenaje (século XI) e o palácio (século XIV); a igreja de Santa María (séculos XII e XV-XVI), com uma impressionante porta lateral, e a igreja de San Martín de Tours, convertida em Centro de Interpretação da Arte Românica (século XII). Um belo audiovisual, Piedras para la Fe, nos transporta à Idade Média para que conheçamos o trabalho de um pedreiro e a sociedade de então. Quando as luzes se acendem se pode ver o interior da
igreja e a magnífica coleção de móveis, objetos religiosos e pinturas.
Importante: visitar o interior dos monumentos só é possível com o guia do Centro de Interpretação. Não aconselho a entrar nas igrejas em horário de missa, a não ser que você queiera assistir à missa. Para evitar imprevistos agende uma visita guiada.

Detalhe do interior da Igreja de San Martín de Tour
















Mais sobre Uncastillo
Fundación Uncastillo
Turismo de Zaragoza
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Centro de Interpretação San Martín de Tours
No inverno, aberto quartas, quintas e sextas das 10:00 às 13:00 e das 16:00 às 19:00. Sábados, domingos e feriados das 10:00 às 14:00 e das 16:00 às 19:00. Na Semana Santa e no verão (junho, julho e agosto), aberto de segunda a domingo 10:00 às 14:00 e das 16:00 às 20:00.
As visitas são de hora em hora.

Cidade de Uncastillo
Visitas de uma hora: saída da Igreja de San Martín, Lonja-Palacio de Martín el Humano, Plaza del Mercado, Calle Mediavilla, Ayuntamiento*, Igreja de Santa María*.
Visitas de duas horas: saída da Igreja de San Martín, Lonja-Palacio de Martín el Humano, Plaza del Mercado, Calle Mediavilla, Igreja de San Andrés, Igreja de Santa María*, Igreja de San Juan*, Igreja de San Felices*, Ayuntamiento*.
*Inclui visita ao interior do monumento.
Informação e reservas: 976 679 061

18.5.10

Viajando pelos pueblos espanhóis

Viajando pela Espanha de carro e com tempo sobrando? Experimente sair do roteiro turístico tradicional e fazer um roteiro alternativo pelos pequenos pueblos espanhóis. Nesses verdadeiros museus a céu aberto é possível encontrar preciosidades difíceis de ver em grandes centros, como a escultura da foto ao lado, que está na entrada da Igreja de San Esteban, em Sos del Rey Católico.
Comece a planejar seu roteiro selecionando uma região. Depois escolha um pueblo como quartel general, onde você vai se hospedar. Assim é fácil e prático fazer excursões diárias às cidades vizinhas. Pode ser, por exemplo, a Comarca de las Cinco Villas, em Aragón. É uma demarcação de origem medieval do século XI, época em que o rei navarro Sancho Garcés mandou construir várias fortalezas na zona para defender-se dos muçulmanos. As Cinco Villas são Ejea de los Caballeros, Uncastillo, Sos del Rey Católico, Sádaba e Tauste, mas há muitas cidadezinhas mais para ver. Visitei recentemente Sos e Uncastillo (nosso QG) e fiquei maravilhada com a riqueza arquitetônica, artística, histórica e paisagística da região.

Vista do centro histórico de Albarracín, também em Aragón
















Infelizmente a Espanha ainda não tem, como a França, uma Associação como Les Plus Beaux Villages de France, que reúne hoje 151 cidadezinhas merecedoras de fazer parte dessa lista por seu valioso patrimônio histórico. Mas encontrei algumas listas dos pueblos mais bonitos da Espanha e selecionei esta. Nesse site você encontra também bastante informação sobre hotéis, pousadas e casas rurais com encanto onde hospedar-se.
Lembre-se, sempre planeje antes o seu roteiro para evitar imprevistos. A internet tem muitíssima informação sobre turismo rural na Espanha. Mãos à obra!

Mais sobre a Comarca de las Cinco Villas
Comarca de las Cinco Villas
www.cincovillas.com
Cinco Villas

5.5.10

Casa do Panteão, apartamento para alugar em Lisboa

O salão/comedor








Este amor de apartamento recém-reformado, luminoso e silencioso está para alugar no bairro do Alfama, um dos mais antigos e bonitos de Lisboa. Fica no terceiro e último andar de um edifício construído em 1.900 e totalmente reformado em 2.010.
São 60m2 com salão/comedor, dois dormitórios, cozinha independente e banheiro completo, tudo decorado com muito mimo e bom gosto e onde podem hospedar-se até seis pessoas (uma cama de casal, duas de solteiro e um sofá-cama).

A cozinha e o banheiro






Os dois dormitórios










A cozinha da Casa do Panteão está equipada com água quente (gás natural), fogão, geladeira, microondas, cafeteira, sanduicheira/torradeira, aspirador, tábua de passar roupa e tudo mais para você se sentir em casa. Detalhe de boas-vindas: café, açúcar, sal, azeite... A roupa de cama, mesa e banho é trocada semanalmente.
Importante: proibido fumar e trazer o bichinho de estimação!

Casa do Panteão
Disponibilidade e preços para até 4 pessoas:
70,00 € por noite (de outubro a maio).
90,00 € por noite (de junho a setembro, no Natal, na Semana Santa e nos feriadões de dezembro e maio).
Para 5ª e 6ª pessoas: 15,00 € por noite/pessoa.
Obs.: a estadia mínima é de duas noites.

Descontos:
5% para reservas de entre 8 e 15 dias.
10% para reservas de entre 16 e 29 dias.
15% para reservas de 30 dias ou mais.
Para saber mais: casadopanteao@gmail.com

4.5.10

Florence Kahn, uma delícia kosher no Marais

O Marais é o antigo bairro judeu de Paris e um dos lugares que eu mais gosto para passear, ver coisas e gentes diferentes e deixar o tempo passar sentada num café qualquer enquanto observo o vai-e-vem das pessoas na rua. Pois bem no centro do Marais, na Rue des Rosiers, descobrimos a Pâtisserie-Boulangerie-Traiteur Florence Kahn. É uma confeitaria-padaria-catering kosher, isto é, um local que prepara e vende alimentos que respeitam os preceitos da religião judaica. Os produtos da Florence Kahn são da gastronomia yiddish da Europa Central e russa, especialmente pães, doces e comida preparada para levar ou por encomenda. Eu provei e recomendo o pavê de figos e o de tâmaras.
Quando passamos pela casinha toda revestida de pedacinhos de azulejos azuis me deu uma vontade louca de entrar, não só pela casinha (a fachada de 1.932 foi classificada como Monumento Histórico de Paris) mas também porque sou louca por doces e tudo o que estava na vitrine era absolutamente irresistível! O local é estreitinho, quase um corredor, à esquerda está o balcão onde a família inteira atende aos muitos habitués e turistas. Tem tanta gente que fica difícil se mexer. É melhor pedir e sair para comer na rua mesmo. Na primavera e no verão tem algumas mesinhas do lado de fora e é super agradável estar ali.
Aproveite para visitar também a Pâtisserie-Boulangerie-Traiteur La Boutique Jaune de Sacha Finkelsztajn. Fica na mesma rua, quase ao lado. Vale a pena navegar pelos dois sites deles e descobrir um pouquinho da história do lugar.




















Florence Kahn
24 Rue des Ecouffes 75004 Paris (esquina com o nº 19 Rue des Rosiers).
Aberto todos os dias das 9:00 às 19:00. Fechado nas quartas.
Mapa
Web

La Boutique Jaune
27 Rue des  Rosiers 75004 Paris.
Aberto segundas das 11:00 às 19:00 e de quartas a domingos das 10:00 às 19:00. Fechado nas terças e de 26 de julho a 24 outubro.
Mapa
Web La Boutique Jaune
Web Sacha Finkelsztajn
Foto dos beigels: site de Sacha Finkelsztajn

29.4.10

O melhor chocolate quente do mundo

Não é exagero dizer que o melhor chocolate quente do mundo é o da Espanha: um deliciosos creme escuro para comer de colherinha acompanhado de uma porção generosa de churros fininhos, sem recheio. É só molhar os churros no chocolate e se lambuzar. Em Madri você pode tomar un chocolate con churros ótimo em qualquer botequinho de esquina. Geralmente está anunciado na vitrine do estabelecimento ou em um pequeno quadro-negro na rua: "Chocolate con churros de la casa". Mas se você quer provar "o" chocolate quente, vou recomendar três lugares onde já fui e gostei muito.
Chocolatería San Ginés, a tradicional de toda la vida, funcionando desde 1.890: manda a tradição madrilenha que bem cedinho na manhã do primeiro dia do ano se tome um chocolate com churros na San Ginés. O único senão é que já virou um lugar de guiris (turistas estrangeiros). Tem gente demais e o atendimento, o chocolate e os churros podem deixar a desejar. Mas vale a pena conferir.
Chocolatería Valor, a fábrica de chocolates: a Valor é uma marca tradicional de chocolates desde 1.881, o chocolate quente é uma só um dos mais de sessenta produtos que oferece no menu e nas suas lojas. Do Maia (com canela) ao Asteca (com pimenta mexicana) pasando pelo Porcelana (chocolate branco do Nepal), todos são para chuparse los dedos como se diz por aqui. No inverno, dependendo da hora tem que esperar na fila. Um ponto negativo: o atendimento (garçonetes sempre de mau-humor e de má-vontade).
Cacao Sampaka, a moderna: entrar na Cacao Sampaka é um prazer para os sentidos. O ambiente clean e decorado com madeira e tons chocolate dá uma sensação de aconchego perfeita para desfrutar de um bom chocolate quente. Na loja, diversas coleções de bombons, barras de chocolate, cremes, geléias, sorvetes e tudo que você puder imaginar feito com chocolate, de maneira artesanal e sem conservantes ou aditivos químicos. Um verdadeiro paraíso para chocólatras. No bar, chocolate Tradicional (70 % cacau e canela), Asteca (80 % cacau e especiarias) ou Suíço (chocolate com nata) ou chocolates frios com maracujá ou chá de jasmim.

O chocolate da San Ginés



Chocolatería San Ginés
Pasadizo San Ginés 11 28013 Madrid.
Metrô Sol (linhas 1, 2 e 3).
Aberto segundas e terças das 18:00 às 7:00 e de quartas a domingos das 10:00 às 7:00.
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Chocolatería Valor
Postigo de San Martín 7 28013 Madrid. Tem outros três endereços, mas este é o mais central, pertinho da Plaza de Callao.
Metrô Callao (linhas 3 e 5).
Aberto de segundas a sextas das 9:00 às 22:00 e sábados e domingos das 9:00 às 22:30. 
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Cacao Sampaka
C/ Orellana 4 28004 Madrid.
Metrô Alonso Martínez (linhas 4, 5 e 10).
A loja está aberta de segunda a domingo das 10:00 às 21:30. A chocolateria, de segunda a sexta das 10:00 às 21:00 e sábados e domingos das 10:00 às 14:00 e das 15:30 às 21:00.
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Fotos Cacao Sampaka: cacaosampaka.com

18.4.10

Hofbräuhaus, mais de 400 anos de boa cerveja














A fachada e as canecas enormes da Hofbräuhaus

















Confesso que nunca fui fã de cerveja. Gostava da Malzbier e só. Mas mudei de opinião depois de conhecer Munique e Bruxelas. A quantidade de tipos de cerveja que existe por lá é inacreditável! Adoro a Mort Subite Kriek (de cereja) e as weissbier (cervejas brancas). 
Mas é da Hofbräuhaus que quero falar nesse post: essa cervejaria de Munique foi fundada em 1.589. São mais de 400 anos fabricando cerveja da boa. Hoje, no espaço da antiga fábrica existe um restaurante onde podem comer 1.300 pessoas em mesas enormes (algumas delas estão ali desde 1.897). É só chegar, pedir licença e sentar onde tem lugar. Uma missão impossível dependendo da hora, o entra-e-sai de gente não para. Essa grande, permanente e alegre confraternização é a responsável pelo ambiente festivo do lugar. E também a bandinha, que toca música folclórica alemã todos os dias sem parar. A diversão é garantida.
O menu standard do restaurante é típicamente alemão, com destaque para as deliciosas salsichas, a carne de porco e o chucrute, tudo com preços muito convidativos. Obviamente você não pode deixar de provar a cerveja, é como ir a Roma e não ver o Papa. Ela é servida em impressionantes canecas de vidro de um litro (também tem de menos) por garçonetes vestidas com trajes típicos e capazes de levar quatro canecas em cada mão! E para acompanhar, um pretzel salgadinho combina maravilhosamente bem com a cerveja gelada.
Ah, passe pela lojinha e leve uma lembrança. Tem desde canecas a camisetas da HB.












Um pretzel tamanho gigante e o restaurante














Hofbräuhaus
Platzl 9 80331 München.
Aberto todos os dias das 9:00 às 23:30.
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6.4.10

Na França, o velho e bom Campanile















Quarto e banheiro standard do Campanile























A expressão "velho e bom" é uma brincadeira; quando a gente precisa de um hotel de última hora e com preços acessíveis na França os Campanile são os primeiros da lista.
Esses hotéis quase sempre estão fora do centro das cidades, nas áreas comerciais/industriais, em lugares não muito bonitos mas de fácil acesso em carro e muito bem sinalizados, com estacionamento grátis não vigiado. Quanto aos preços, uma das últimas promoções do site oferece uma diária em um quarto de casal por 45,00 € (sem café da manhã) se a reserva for feita com até uma semana de antecedência.
Os quartos são muito simples, em alguns Campanile são também velhinhos, mas confortáveis e limpos, com o detalhe muito francês da chaleirinha elétrica e de chás, cafés e bolachinhas grátis. Em um dois estrelas não espere nada de luxo nem de design, mas a atenção é sempre correta.
Para comer bem e barato o Campanile também é uma boa opção com seus bufês à volonté, que podem ser só de entradas ou só de sobremesas para quem aguentar tanto doce. E mais: as conhecidas formules francesas e um menu, ou seja, para todos os gostos e bolsos.
Recentemente a cadeia Campanile começou a remodelar e modernizar seus hotéis. São os Campanile Nouvelle Génération, com um design totalmente novo que vai dos espaços de convivência e íntimos ao menu dos seus restaurantes. A pedido dos hóspedes.

Quarto Nouvelle Génération













Um conselho importante: se ao meio dia você já sabe seu itinerário e onde vai dormir, telefone e faça sua reserva, principalmente se é verão. Como qualquer hotel de estrada os Campanile geralmente já estão lotados às seis da tarde por gente que, como você, está de passagem.

Hotéis Campanile
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Fotos: cybevasion.com, warsawhotelsweb.com, venere.com

28.3.10

As incríveis máquinas de Nantes












Nantes, a Veneza francesa, é a cidade natal de Júlio Verne. Quem não se lembra de "Vinte mil léguas submarinas" e de "Viagem ao centro da terra"? Ou da "Volta ao mundo em 80 dias"? Se você sempre quis viajar no submarino de Verne, pode chegar muito perto disso em um lugar incrível: Les Machines de L'île. No atelier em pleno coração da Ilha de Nantes, onde antes estavam os antigos estaleiros da cidade, uma equipe de designers, artistas, engenheiros, marceneiros, ilustradores, soldadores e muitíssimos outros profissionais se instalou para tornar realidade este projeto. Aqui se criam e constroem máquinas fantásticas, uma mistura do universo de Júlio Verne com as invenções de Leonardo da Vinci.





















Sem dúvida a maior atração de Les Machines é o Grande Elefante (Le Gran Éléphant), um enorme paquiderme de 12 metros de altura e 45 toneladas de madeira e aço que sai para passeios de 30 minutos com 35 passageiros no lombo. Cada saída é um espetáculo para grandes e pequenos. O elefante lança água pela tromba e emite o som de um elefante de verdade. Vê-lo em movimento é uma maravilha!
Além do passeio no Grande Elefante você também pode visitar a Galeria das Máquinas (La Galerie des Machines), onde estão em exposição permanente todas as criações da equipe, e ver desde um terraço as oficinas (L'Atelier de la Machine) onde eles trabalham. Que tal voltar a ser criança?

Les Machines de L'île
Boulevard Léona Bureau 44200 Nantes.
Ver horários aqui.
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14.3.10

Serendipity, design só para pequenos em Paris











Descobrimos a Serendipity por acaso. Fomos tomar o café da manhã no Au chien qui fume, esquina Boulevard du Montparnasse com Rue du Cherche-Midi, e ao sair decidimos caminhar por esta última. Passamos pela entrada de um tipo de garagem e lá no fundo vimos uma loja muito diferente das outras, toda envidraçada e colorida. Resolvemos entrar e conferir.
A Serendipity vende móveis e design diferenciados só para crianças há cinco anos. É tudo feito à mão com um acabamento impecável, lindo de morrer. Você pode encontrar roupa de cama, almofadas, iluminação, brinquedos entre outros tesouros do mundo inteiro, muitos deles de comércio justo.
Estivemos um bom tempo só olhando, porque afinal olhar não tira pedaço. Por quê só olhando? Bem, quase tudo na Serendipity é bastante caro. O bom artesanato está em alta hoje em dia e custa caro mesmo. Mas investir nele sempre vale a pena para quem tem um dinheirinho sobrando.
Ah, Serendipity é uma palavra inglesa que significa "o dom mágico de fazer descobertas inesperadas".     
Serendipity
81-83 rue du Cherchi-Midi 75006 Paris.
Aberto de terças a sábados das 11:00 às 19:00.
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